Por: Dr. Fernando Rodrigues
Em tempos nos quais a preocupação com a estética cresce sem parar, você já deve ter ouvido falar sobre o bigode chinês. O nome pode soar curioso e até engraçado, mas o fato é que, provavelmente, você não desejaria ser incomodado por esse problema de autoestima sempre que se olhar no espelho.
A tecnologia e a medicina vêm evoluindo a passos largos e, atualmente, já é possível encontrar um número elevado de tratamentos e procedimentos estéticos capazes de ajudam a esconder a idade e minimizar a passagem do tempo. Confira o conteúdo a seguir a aprenda um pouco mais a respeito do bigode chinês!
Afinal, o que é o bigode chinês?
O bigode chinês consiste em um problema comum e que pode afetar pessoas de todas as idades, apesar de prevalecer em indivíduos mais velhos. Trata-se daqueles indesejáveis sulcos formados do fim das narinas que se estendem até o fim da boca.
A força da gravidade combinada com o efeito deletério do passar dos anos, além da falta de flexibilidade e elasticidade da musculatura nessa área do rosto, fazem com que as rugas se tornem inevitáveis. Nesse contexto, o bigode chinês, também conhecido como sulcos nasogenianos, surge sem piedade.
Essas linhas de expressão podem ser um verdadeiro incômodo para as mulheres e homens, uma vez que ocasionam um aspecto mais envelhecido da face. No entanto, essa não é uma sentença definitiva e, com os tratamentos adequados e um profissional de qualidade, é possível minimizar ou até acabar com o problema.
Quais são as principais causas?
As causas vão além da perda de flacidez da pele. Fatores externos como exposição solar, tabagismo, má alimentação, genética, estilo de vida e saúde podem agravar esse problema.
A perda de gordura da pele e a falta de hidratação resultam nos primeiros sinais do bigode chinês, que costuma dar as caras já em torno dos 30 anos em algumas pessoas.
No entanto, o normal é que o problema demore um pouco mais, aparecendo por volta dos 40 ou 50 anos, quando a perda de colágeno e de sustentação da face já se acentua. Vale lembrar que a maturidade da pele, tanto intrínseca quando extrinsecamente, varia de acordo com fatores genéticos e ambientais.
Para suavizar, retardar ou mesmo evitar esses indesejáveis sulcos, recomenda-se o filtro solar e o uso de produtos à base de ácidos retinóicos, glicólicos e hialurônico. Mas se o bigode chinês já é um contratempo real, os tratamentos indicados são os preenchimentos com ácido hialurônico, o botox ou os peelings químicos.
Muitas mulheres sofrem com o aparecimento do bigode chinês e, para recuperar o volume perdido na região, se submetem a procedimentos cirúrgicos. Em diversos casos, não se dá a importância necessária na escolha de um cirurgião capacitado, que respeite a individualidade de cada rosto e saiba relacionar as pretensões do paciente a um aspecto natural.
Além do que abordamos até aqui, é preciso destacar que nem tudo pode ser considerado bigode chinês. Algumas pessoas possuem, naturalmente, características inatas, como bochechas proeminentes ou uma expressão mais intensa nas regiões próximas ao nariz e a boca. Vale, mais uma vez, marcar uma consultacom um médico especialista.
Qual é o momento certo de tratá-lo?
Como em praticamente tudo na área de saúde, a prevenção figura como o melhor caminho. Não é diferente quando falamos do bigode chinês e, quanto mais precocemente o paciente começar a adotar medidas para evitar ou ao menos postergar esse problema, melhores tendem a ser os seus resultados, sobretudo a longo prazo.
Até os 30 anos, é normal que as marcas de expressão sejam menos evidentes e, por isso mesmo, a aplicação de cremes pode ser suficiente para atenuar as linhas ou sulcos. A ingestão de alguns nutricosméticos com os princípios ativos eficientes costuma ser outra boa ideia, desde que com orientação médica.
Entre os 30 e 40 anos, os procedimentos estéticos já podem entrar em ação com maior eficácia. Nessa conta, aparece o preenchimento com ácido hialurônico, caso os sinais já estejam mais agravados. Outra alternativa é o laser de dióxido de carbono (CO2), que remove as camadas lesionadas da pele em sessões mensais.
Já depois dos 40 anos, o quadro tende a ficar um pouco mais visível e os médicos podem recomendar a utilização de géis com fatores de crescimento ou alguns outros tratamentos como o dermaroller. Esse processo consiste em nada mais do que um rolo de microagulhas que estimulam a derme e a epiderme de 15 em 15 dias, geralmente.
Outra opção é apostar nos fios de sustentação. Eles evoluíram consideravelmente nos últimos anos e já contam com materiais bastante modernos, alguns inclusive absorvíveis, que podem não apenas harmonizar a face como também estimular a produção de substâncias como o colágeno, sustentando a área e afinando as linhas de expressão.
Famosos já fizeram esses procedimentos?
Várias celebridades como a atriz Heather Locklear, a cantora Fergie e a stylist Rachel Zoe, ao contrário do esperado, obtiveram resultados artificiais e exagerados. No entanto, no Brasil há diversos casos de sucesso, nos quais os médicos e os pacientes chegaram a um efeito natural e harmonioso.
Um bom exemplo é o da atriz Regina Duarte, que respeitou o seu envelhecimento natural, fazendo intervenções, inclusive na área do bigode chinês, sempre visando um resultado natural. Hoje em dia, com quase 70 anos, ela apresenta uma aparência sofisticada e de acordo com seu tempo de vida.
Indo na mão contrária à maioria das celebridades está Giovanna Antonelli, que beirando os 40 anos e já com o bigode chinês apresentando marcas claras, preferiu não fazer nenhum procedimento por enquanto. Porém, a atriz não nega a possibilidade de no futuro se submeter ao preenchimento.
Como observamos ao longo do texto de hoje, o bigode chinês é algo natural e que precisa ser tratado com a devida calma para não virar um problema. Realizando os procedimentos no tempo certo, a tendência é que você jamais sofra com ele!
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