Bioestimuladores de colágeno: entenda o que é e quais substâncias podem ser usadas
15 de maio de 2025
Ter uma pele mais firme, com textura, brilho na medida certa e sem marcas de expressão. Esses são os maiores desejos de quem se preocupa em estar bem e com autoestima. E, para responder a esses anseios, há um novo método que vem ganhando cada vez mais espaço nos consultórios médicos: o uso de bioestimuladores de colágeno.
Quer saber mais sobre como eles funcionam? Então continue lendo este post e conheça mais detalhes sobre esse método!
O que são bioestimuladores de colágeno?
Os bioestimuladores são substâncias que estimulam a produção natural e biológica de colágeno quando injetadas em determinadas camadas da pele. O colágeno é uma das proteínas mais presentes no organismo humano, cuja função é manter as células unidas, firmes e elásticas.
A partir dos 30 anos, a produção dessa proteína entra em declínio, o que faz parte dos processos naturais do corpo. Porém, a exposição solar excessiva, exercícios físicos intensos, poluição e tabagismo podem acelerar este processo.
Ao perder o colágeno, naturalmente, o rosto fica com um aspecto mais cansado, flácido e com linhas de expressão.
Por isso, a aplicação de bioestimuladores vem para promover a formação de novas proteínas. Isso proporcionará uma recuperação da firmeza perdida ao longo dos anos e uma melhora na qualidade da pele.
Quais substâncias são usadas neste procedimento?
As substâncias usadas nesse procedimento estético não têm como objetivo fazer o preenchimento, mas sim a bioestimulação. Após a aplicação, a pele fica com um aspecto mais natural de rejuvenescimento. Essa ação acontecerá após a estimulação nos fibroblastos, células que produzem as fibras colágenas.
Conheça os produtos mais usados como bioestimuladores de colágeno:
- Hidroxiapatita de Cálcio – Radiesse
- Ácido Poli-l-lático – Sculptra
- Policaprolactona – Elansé
- Fios de PDO
Quais são os tipos de bioestimuladores de colágeno?
Os tipos mais comuns são classificados conforme o princípio ativo:
- Sculptra (ácido poli-L-láctico)
- Radiesse (hidroxiapatita de cálcio)
- Elansé (policaprolactona)
- Fios de PDO (polidioxanona)
Cada um tem características específicas e é indicado conforme o objetivo e perfil da paciente.
Como será o resultado?
Os bioestimuladores estão agradando muito os pacientes, pois promovem o efeito rejuvenescedor, de maneira natural e progressiva.
Eles estão sendo muito utilizados em processos de harmonização facial e auxiliam na recuperação sutil do volume facial, melhoram a flacidez e reduzem as rugas e marcas de expressão.
Os efeitos dos bioestimuladores são graduais e duradouros, pois o organismo continua a produzir o colágeno até 6 meses após o tratamento, e podem ser percebidos em 4/6 semanas após a primeira sessão. Além disso, recomenda-se que as sessões sejam repetidas a cada 30/60 dias.
Porém, para conseguir alcançar o resultado esperado, é importante lembrar que se deve procurar um bom profissional. Apenas um médico experiente saberá qual a melhor substância a ser aplicada, o número de sessões e a frequência que deve-se repetir o procedimento.
Quais os riscos dos bioestimuladores de colageno?
A aplicação dos bioestimuladores de colágeno é bem simples e pode ser feita em consultório. Utiliza-se uma micro-cânula para inserir a substância em pontos específicos do rosto.
Entretanto, como qualquer procedimento estético, o cuidado do profissional é fundamental para evitar equimoses e inchaços na pele.
Para a maioria dos casos, não é necessário repouso após a aplicação. Basta evitar esforço físico por 1 ou 2 dias e se manter longe de piscinas e saunas para diminuir os riscos de contaminação.
Apesar de ser um procedimento bastante simples, deve-se procurar um médico experiente e com ótimas recomendações.
Por mais que os bioestimuladores representem uma solução segura e com resultados duradouros, essas substâncias devem sempre ser utilizadas de maneira segura e seguindo os conselhos médicos.
Com os cuidados necessários, é possível realizar o tratamento sem reações adversas, mantendo a pele saudável e bonita por muito mais tempo. Quer ficar por dentro de todas as novidades e tendências? Me siga nas redes sociais!
Perguntas Frequentes sobre Bioestimuladores de Colágeno
Quanto custa o tratamento com bioestimuladores de colágeno?
O valor varia conforme a substância utilizada, área tratada e número de sessões. Em média, é comum a indicação de 2 a 3 sessões para resultados otimizados. A avaliação médica individual é essencial para estimar o custo total.
Para que servem os bioestimuladores de colágeno?
Servem para estimular a produção natural de colágeno, melhorando a firmeza, elasticidade e qualidade da pele. São indicados para tratar flacidez, rugas finas e perda de volume facial leve a moderada, com efeito progressivo e natural.
Quanto tempo leva para ver o resultado dos bioestimuladores?
Os primeiros resultados costumam ser visíveis entre 4 e 6 semanas após a aplicação, à medida que o organismo inicia a produção de colágeno. O efeito é progressivo e atinge seu pico por volta de 3 a 6 meses, dependendo da substância e do metabolismo individual.
Quanto tempo dura o efeito dos bioestimuladores?
Os efeitos podem durar entre 12 e 24 meses, dependendo do tipo de produto, área tratada e estilo de vida da paciente. O acompanhamento periódico com o médico pode indicar sessões de manutenção para prolongar os benefícios.
Aplicar bioestimulador dói?
A aplicação é geralmente bem tolerada, especialmente quando realizada com microcânula e anestesia local tópica. Pode haver leve desconforto durante o procedimento, mas a maioria das pacientes classifica a dor como mínima a moderada.
É normal o rosto ficar inchado após bioestimulador?
Sim, é comum haver inchaço leve e discreto nas primeiras 24 a 72 horas, especialmente nas regiões de aplicação. Pequenas equimoses (roxos) também podem ocorrer, mas tendem a desaparecer rapidamente com cuidados pós-procedimento adequados.
O que pode cortar o efeito do bioestimulador de colágeno?
Fatores como exposição solar intensa, tabagismo, má alimentação, estresse crônico e uso indevido de medicamentos anti-inflamatórios podem comprometer a produção de colágeno, diminuindo a eficácia do tratamento.
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