A cirurgia de redução de mama, também conhecida como mamoplastia redutora, é o procedimento em que as mamas são diminuídas de tamanho e peso. Além das mulheres, o processo também pode ser realizado em homens que têm ginecomastia.
Associada à parte estética, a cirurgia melhora o contorno corporal e a autoestima ao eliminar o que é incômodo. Durante a redução, pode ser implantada uma prótese mamária, caso seja o desejo da paciente.
Mas por que reduzir a mama e em seguida colocar uma prótese? Quando a redução de mama é indicada? Como escolher entre colocar a prótese ou não? Continue conosco para obter as respostas e fazer a escolha correta para o seu procedimento!
A mamoplastia é indicada para pessoas com mamas excessivamente grandes ou seios flácidos e pendentes. Muitas vezes, o peso da mama pode causar dores na coluna, distúrbios na postura e baixa autoestima.
Nesse caso, a paciente pode ter depressões nos ombros causadas pela alça do sutiã, irritação na pele abaixo dos seios e limitação de atividades diárias ou físicas, como praticar esportes e correr.
Em casos de gigantomastia — quando é retirado mais de 1 quilo de tecido em cada mama —, pode ocorrer aumento da curvatura da coluna. O excesso é prejudicial e pode gerar cifose, lordose ou escoliose. O procedimento é indicado, também, para homens com mamas aumentadas.
Ao realizar a redução de mama, é necessário que a paciente fique com um volume moderado de tecido mamário para que se possa montar seios menores. Com o tempo, a ação da gravidade e a substituição das glândulas mamárias por tecido gorduroso — fenômeno natural após os 40 anos — a mama sofre queda acelerada, perda do volume e sobra de pele.
Essas ações podem ser minimizadas com a retirada mais agressiva do tecido mamário e o implante de prótese no lugar, o que permite um resultado duradouro ao longo dos anos. Além disso, novos estudos apontam que o risco de desenvolver câncer de mama nesses casos é menor, visto que o volume de tecido mamário restante é mínimo.
A escolha da prótese é feita por quem prioriza a estética e quer aproveitar o resultado ao longo dos anos. É preciso pensar e discutir junto com um cirurgião experiente e capacitado para tomar a decisão correta, já que, uma vez colocada, a prótese será para a vida toda.
Antes da cirurgia, a paciente deve realizar o pré-operatório indicado pelo cirurgião. Normalmente, é feito o risco cirúrgico, a fim de evitar complicações durante a cirurgia, e o hemograma, para verificar se os componentes de coagulação do sangue estão presentes em níveis satisfatórios.
A cirurgia pode ser feita com anestesia peridural, sedação ou anestesia geral, o que dependerá do procedimento e da preferência do cirurgião plástico. Em seguida, o médico começará a incisão, que varia conforme a quantidade de tecido e gordura que serão removidos.
Se houver pouco excesso de pele, pode-se optar pela incisão periareolar, ou seja, que cerca a aréola. No entanto, na redução de mama, a incisão mais comumente usada é a chamada “T” invertido. Nesse caso, o médico traçará uma linha da região abaixo do mamilo até a base do seio e outra no sulco, de forma que uma maior quantidade de gordura e tecido possa ser retirado.
Por meio dos cortes, é possível remodelar a mama, devolvendo a ela um aspecto mais natural e de menor tamanho. As cicatrizes ficam em locais escondidos, ou seja, não podem ser observadas quando a mulher está de biquíni.
As mulheres que optarem pela colocação de prótese mamária terão uma maior quantidade de tecido retirado do que na mamoplastia redutora clássica. A prótese é introduzida antes da sutura, conferindo maior consistência e forma aos seios.
Ao fazer a cirurgia, o paciente tem uma melhora na qualidade de vida. O procedimento evita a flacidez causada pelos efeitos da gravidade ao longo dos anos, diminui as dores na coluna, cabeça e pescoço, corrige a postura e aumenta a autoestima.
No caso da redução com o implante da prótese mamária, o resultado é estável. A paciente terá seios mais firmes e o colo realçado por um período prolongado.
Após qualquer cirurgia, o organismo precisa de um tempo para se recuperar e obter resultados estéticos satisfatórios. É por esse motivo que se deve seguir estritamente as recomendações do médico que realizou a cirurgia, visto que as orientações variam entre os profissionais.
Normalmente, durante o pós-operatório, é pedido que o paciente não faça movimentos bruscos ou levante os braços acima da cabeça por cerca de 30 dias. Durante esse período também não é recomendado dirigir ou expor a pele ao sol. O uso do sutiã cirúrgico é imprescindível para a recuperação e deve ser usado durante todo o tempo que o cirurgião recomendar.
É comum sentir dores, que podem ser aliviadas com analgésicos prescritos. Também podem surgir hematomas e inchaço na região, o que deve ser comunicado ao médico, mas é normal. Em alguns casos, o cirurgião indicará sessões de drenagem linfática para diminuir o acúmulo de líquidos.
Todo procedimento cirúrgico apresenta riscos, tais como infecção, sangramentos, abertura dos pontos e reações anestésicas. Eles são reduzidos devido aos exames pré-operatórios e medidas após a cirurgia, mas ainda podem acontecer.
Após a redução de mama, é comum que os mamilos percam um pouco da sensibilidade, o que normalmente regride. No entanto, em alguns casos, a perda de sensibilidade é permanente.
Outro risco é a cicatriz se tornar hipertrófica ou do tipo queloide. Nesse caso, a responsabilidade não é do cirurgião, visto que quem cicatriza é o paciente. Sendo assim, pessoas que têm tendência a formação de queloides devem ter consciência que o processo pode acontecer nas cicatrizes.
A redução de mama é um procedimento delicado e requer cuidado. Procure um profissional especializado e tire todas as dúvidas sobre a cirurgia e o implante de prótese mamária de acordo com seu tipo de corpo e desejo. Outro procedimento parecido a ser cogitado é a redução e lifting das mamas.
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