Por: Dr. Fernando Rodrigues
Dismorfia corporal, ou mesmo dismorfofobia é um transtorno psicológico que leva o indivíduo a acreditar ter defeitos físicos que não possui, ou ver de maneira acentuada os que possui. Ou seja, insatisfação exagerada com o próprio corpo, apresentando uma visão delirante. Esse tipo de transtorno é desenvolvido pela obsessão em se adequar aos padrões de beleza impostos, causando prejuízos sociais, psíquicos e ocupacionais à pessoa.
Em todo o mundo, milhões de pessoas sofrem com esse transtorno psicológico e ao invés de procurarem um psiquiatra procuram por cirurgias plásticas. Geralmente, a maior preocupação destes indivíduos e com o formato do nariz, boca e cabelos. Entre os procedimentos cirúrgicos mais procurados estão os implantes de silicone, a lipoaspiração e a rinoplastia.
Para o diagnóstico da dismorfia corporal deve-se observar se há preocupação excessiva com defeitos inexistentes ou mínimos, como a pessoa lida com esses “defeitos”, e se a pessoa busca tratamentos estéticos com frequência, não apresentando satisfação com o resultado. Muitas vezes esses sinais estão associados à depressão, melancolia, angústia, insegurança e fobia social.
Como a dismorfofobia está relacionada com a percepção de si mesmo é comum que a pessoa desenvolva simultaneamente outros distúrbios, como vigorexia, anorexia, bulimia.
O tratamento é feito por terapia cognitiva, acompanhamento psicológico procurando recuperar a autoestima do paciente, ensinando-lhe hábitos saudáveis de comportamento. Além disso, pode ser necessário uso de medicamentos, tais como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (SSRIs).
Para saber mais sobre transtornos psicológicos ligados aos padrões de beleza e saber como sua autoestima pode e deve ser elevada com as cirurgias estéticas e ou reparadoras siga nosso perfil no facebook.