Quando fazer a rinoplastia secundária?

Em 2018, a rinoplastia ficou entre as cirurgias plásticas mais feitas no Brasil, ocupando a sexta posição. Há inúmeras técnicas e abordagens para modificar o nariz, que é uma das características mais marcantes do rosto. O objetivo, ao final da recuperação, é ter um nariz que torne a face mais harmônica e bela.

É preciso salientar que não existe uma fórmula, uma vez que cada paciente tem estrutura óssea e formato facial diferentes. Sendo assim, a rinoplastia é uma cirurgia complexa e bastante delicada. No entanto, com a ajuda de um cirurgião competente e experiente, é possível alcançar resultados naturais e incríveis.

Mas, afinal, o que deve ser feito quando o paciente não fica satisfeito com o resultado? A opção, nesse caso, é realizar uma rinoplastia secundária, ou seja, uma nova cirurgia para aperfeiçoar o trabalho já feito. Quer saber mais sobre esse procedimento? Leia o post e se informe!

O que é rinoplastia secundária?

Como citamos, a cirurgia para melhorar os contornos do nariz é complexa. Assim, pode ser necessário realizar outras intervenções caso o paciente não fique satisfeito com o resultado estético ou quando os problemas funcionais, como o respiratório, persistem.

Dessa forma, a rinoplastia secundária é um procedimento que visa o aperfeiçoamento dos resultados da primeira cirurgia, sendo também chamada de rinoplastia de correção. É importante salientar que os motivos para uma segunda cirurgia não estão ligados somente à técnica do cirurgião, mas também à capacidade do organismo da pessoa de se recuperar.

Como ela é feita?

As técnicas usadas são semelhantes às usadas na rinoplastia convencional. Geralmente, a incisão é feita no mesmo local ou pela parte interna do nariz, evitando que novas cicatrizes sejam formadas. No entanto, o cirurgião plástico tomará cuidado redobrado com as estruturas, que estarão mais frágeis.

Em alguns casos, pode ser necessário retirar cartilagem de outros locais, como da orelha, para estruturar o nariz. Isso às vezes é necessário porque, em geral, a cartilagem nasal já é usada na primeira rinoplastia para o mesmo fim.

Quando essa cirurgia é indicada?

A rinoplastia secundária é indicada quando os problemas respiratórios persistem, mesmo que em grau menor, ou quando os resultados estéticos ainda incomodam o paciente. Nesse caso, podemos citar o desvio da pirâmide nasal, irregularidades nas narinas, colapso das válvulas nasais, retirada de excesso do osso e outros.

É preciso ter em mente que a segunda cirurgia é ainda mais complexa, uma vez que as estruturas óssea e cartilaginosa do nariz já foram alteradas e, por isso, estão mais fracas. Sendo assim, o cirurgião deve medir o grau de insatisfação do paciente e, caso esse seja leve, pode optar por postergar a decisão. No entanto, se houver alto incômodo e o nariz do paciente for apto para passar por uma segunda cirurgia, é indicado realizar a rinoplastia secundária.

Além disso, ela só é recomendada após cerca de 1 ano da primeira rinoplastia. Isso porque o nariz demora até 6 meses para chegar a um resultado próximo do definitivo devido ao inchaço do local, que sai lentamente. Após esse período, as estruturas nasais precisam se recuperar.

Quais resultados esperar da rinoplastia secundária?

É muito importante que o cirurgião plástico deixe claro quais são os prós e os contras da rinoplastia secundária, o que é estipulado levando em conta as características de cada paciente.

Espera-se que após a recuperação desse procedimento, seja possível refinar o resultado estético da rinoplastia anterior e melhorar a condição respiratória do paciente. Assim, aumenta-se a autoestima e o bem-estar.

E então, entendeu quais são os objetivos da rinoplastia secundária e como ela é feita? Outra forma de aperfeiçoar os resultados de uma rinoplastia é realizando o preenchimento com ácido hialurônico nessa área. Quer saber mais? Então, acesse nosso post sobre rinomodelação!

Dr. Fernando Rodrigues

Fernando Henrique Oliveira Carmo Rodrigues é Cirurgião Plástico em Belo Horizonte. Desde muito jovem teve apreço por artes e pela natureza humana. No início de 1997, aos 17 anos, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), localizada em Belo Horizonte – “Beagá”, local de nascimento e na qual se formou como médico, após 6 anos de curso.

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