A obesidade é um problema comum hoje em dia. Em graus mais avançados (obesidade mórbida) requer tratamentos agressivos como a cirurgia de redução do estômago (cirurgia bariátrica). Após grandes perdas ponderais e redução do tecido adiposo subjacente, a pele perde sua sustentação e elasticidade, ficando flácida e com sobras. Fatores genéticos, envelhecimento e gravidez podem potencializar essa situação. Diversas regiões são acometidas, tais como: abdome, mamas, braços, coxas, nádegas e púbis.
Pacientes ex-obesos, acompanhados por equipe multidisciplinar e com estabilização do peso após o processo de emagrecimento são candidatos a uma série de intervenções cirúrgicas para melhorar o contorno e o tônus corporal e, consequentemente, a autoestima e a qualidade de vida (cirurgias pós-emagrecimento). Os procedimentos cirúrgicos mais modernos ainda estão associados à ressecção do excesso de pele e à remoção da gordura localizada, ou seja, basicamente envolvem uma combinação de técnicas de lifting tecidual com ou sem lipoaspiração.
(1) Lifting da parte inferior do tronco: corrige a flacidez do abdome, do púbis, da cintura, dos quadris, das nádegas, das virilhas e da parte lateral das coxas (exemplos: lipoabdominoplastia dermolipectomia abdominal em âncora, torsoplastia).
Veja mais informações em plástica do abdome.
(2) Lifting das mamas: corrige mamas grandes, caídas ou flácidas (exemplos: mamoplastia redutora, mastopexia com ou sem inclusão de implantes de silicone). Mamas masculinas também podem ser reduzidas.
Veja mais informações em redução e levantamento das mamas e redução das mamas masculinas.
(3) Lifting de braço: corrige a flacidez dos braços (exemplos: lifting axilar, braquioplastia convencional).
Veja mais informações em plástica dos braços.
(4) Lifting de coxa: corrige a flacidez das coxas (exemplos: cruroplastia conservadora ou convencional).
Veja mais informações em plástica das coxas.
O conjunto de cirurgias pós-emagrecimento tem finalidade predominantemente reconstrutora, entretanto, é sempre importante avaliar a relação custo-benefício, pois o paciente terá seu contorno corporal melhorado trocando a flacidez por cicatrizes em regiões muitas vezes visíveis e aparentes. Preferencialmente, apenas uma ou duas cirurgias deverão ser realizadas por vez. O tipo de anestesia poderá variar de acordo com o segmento corporal operado. O intervalo entre uma cirurgia e outra deverá ser no mínimo de 6 meses.